sexta-feira, 25 de março de 2011

Um saco de pele cheia de ossos e músculos e gordura jogado no sofá.
Ainda faz graça, tira sarro, faz charme.
Por que as palavras são sempre tristes, tão chorosas? O conformismo quase cômico, caricato.
Minha voz parece o grito de uma borboleta (é tão alarmante assim mesmo): frágil e delicada; perdida no seu dia nublado e chuvoso. Quanto mais chove, mais se morre. O riso, o carinho, o grilo (ou seria a esperança?)

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