quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dele

Sou pista de pouso, galho de árvore anciã, ombro descoberto de menina arteira, o batente da janela, a fruta madura, a mata ciliar ao redor do rio, cada palmo de chão gramado do mundo; onde você pousa, deita, vem e fica. Depois vai embora.
E o outro dia de manhã é lindo. Desse alimento que me dá quero ter sempre. E este 'sempre' não é assim tão mentiroso uma vez que é quase certo que você volte; quando estiver ao alcance de uma pequena viagem, uma chamada telefônica.
Abastecida e rica estou agora e meu único pedido só poderia ser: que dure pelo menos até eu chegar lá.