domingo, 25 de outubro de 2009

Nova parada

Como música quero que me ouça e absorva as ondas que emanam do sons deste arranjo de harmonias.
Mantenho uma certa distância, se isso lhe for necessário. Deixo espaço para que respire, coma e beba e até corra. Na verdade, te vigio só com o canto do olho esperando um aceno para então virar completamente o rosto em sua direção. Me aceite naquele intervalo parado no tempo; é um convite para que eu viva aquele instante com você... Percebe a seriedade da proposta? Compartilhar dos mesmos minutos, os mesmos irrecuperáveis e singulares minutos.
Se me pedir silêncio, sufoco meus gritos de desalento, os choros sem razão, escondo os cortes que me expõem os ossos. Para que durma tranquilo, sem perturbações... Para que eu possa acompanhá-lo ali, ao pé de[...]


Não posso continuar com isso de escrever tudo.
As palavras me roubam os sentimentos. Assim eu os perco e não estou em condições de perder o pouco que tenho.
Quando aprender a dominá-las (e a mim), volto e conto tudo. Só quando parar de atribuir tanta emoção à esse conjunto de letras.
Preciso parar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário