Pensando bem, se você estivesse tão perto a ponto de ouvir um cochicho musical, eu não precisaria proferir essa canção que me torra a paciência agora.
"Me telefona. Chama, me chama, me chama, me chama-a-a-a-a-a-a".
Okay. Isso pareceu infantil e imaturo depois de escrito mas, a realidade deve ser encarada de frente. E é só o que eu tenho diante de mim nesse instante: uma tela de computador com umas letrinhas que se movimentam à medida em que pressiono as teclas do teclado. Elas avançam e recuam e avançam até que a mentora do texto se deixa vencer e publica qualquer coisa com a desculpa da espontaneidade.
Já que é pra ser transparente e franca (mesmo que eu corra o risco de parecer boba), vou logo me adiantando e contando o que tem passado pela minha cabeça nos últimos dias.
Por acaso estou de férias e é início de ano.
Fico preocupada ao perceber que todos tem razão: é um período importante. Logo, o Reveillon era pra ter sido importante, ou seja, começo o ano me arrependendo de não ter dado a devida importância à mística transição de um ano para outro. Talvez isso explique em partes, o porquê da onda de mal estar e ressurreição de questões mal resolvidas do ano findo.
As noites foram estonteantemente lindas graças à genialidade do Supremo Criador. Ontem, por exemplo, a lua estava imensa e pendia para a direita do ponto em que eu fixei as vistas. Tão brilhante e mentirosa... Porque ela não brilha coisíssima nenhuma. Se não fosse o sol (que ninguém elogia ao meio dia), não teríamos mais o motivo principal da babação noturna. Quanto à lua, sempre lembram de exaltá-la, não importa a hora. Pronto, agora estou com raiva da lua.
Sou encantada mesmo é pelas nuvens. Elas sim me deixam boquiaberta. Minha paisagem preferida é um céu coberto de nuvens com seus formatos tão diversos que parecem ter sido esculpidos pelas mãos do próprio Todo Poderoso. São esculturas que transmitem emoções e despertam sentimentos e reflexão. Como conseguir tudo isso apenas observando as nuvens? Tente ser só mais um pouquinho alienado. Porém, tão logo lembre, volte ao seu estado natural por mais frio e pessimista que seja. É mais seguro.
Nunca fiquei tão feliz em escrever um texto tão desconexo! Isso significa que eu fugi totalmente do assunto inicial e isso é bom de verdade.
Imagine só, eu aqui pensando em canções que clamam pela presença do objeto desejado e este mesmo objeto em algum outro lugar pensando qualquer coisa que nada tenha a ver com minha humilde existência! Então eu me tornaria mais humilde ainda.
Voltar aos meus afazeres agora.
Sou um blogueiro ainda, embora não pareça! Estou em um projeto de blog novo, pois o ciclo da ótica de um míope terminou.
ResponderExcluirFoi uma experiência ótima mesmo, também me divertia, estava conhecendo outras realidades com vocês. Mas sei lá, né... O tempo passa, arrasta um pra um lado, um pro outro e as coisas mudam.
Mas sempre é tempo de tomar atitudes (como a sua). To ali online quase sempre, quando quiser ficar divagando sobre qualquer coisa... Enfim!
;D
Sobre o texto, que felicidade quando desviamos do assunto inicial!
ResponderExcluirTambém gosto de nuvens, além de cobrir o sol (não gosto de muito calor), tem formas bem interessantes.
;D
Para mim, um céu azul repleto de nuvens parece uma pintura a três dimensões... Quando vejo assim um céu apetece-me tocar nas nuvens e movê-las até criarem o desenho que me apetece ver :) Obrigada pelo teu comentário, Dani.
ResponderExcluirVou voltar ao teu blogue ;)